Autor: Carlos Amante - 03/05/2022 23h00

Retrovisor e o para-brisas da História da Igreja




O fato de ficarmos olhando para o retrovisor da história de nossa Igreja nos liga direto ao passado. Isso, às vezes, é prejudicial ao crescimento espiritual presente e até pode trazer nebulosidade ao futuro. Ficar lembrando o que fez de errado, ou apontando quem fez isso, ou aquilo, não vai mudar nada. É preciso olhar para frente, perdoar e crer que, com Cristo no barco, seremos sempre vencedores. É preciso lembrar o que Deus disse à mulher de Ló: “E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal”. (Genesis 19:26).

O paradigma ligado à síndrome do passado atormenta, não orienta. Os costumes arraigados levam a assumir posturas erradas diante dos gerenciamentos incorretos de problemas. Tais atitudes têm levado grupos a pagar um alto preço, assumindo compromissos retrógrados e inconvenientes, que levam rumo a derrotas e desilusões. São coisas difíceis de superar dentro de relacionamentos de uma membresia da igreja local.

A igreja do presente precisa focar muito mais no para-brisas, que mostra paisagens deslumbrantes. Portanto, não olhe tanto para o retrovisor, como fossem apenas orelhas de carro! Veja a instrução da Palavra de Deus, através do Apóstolo Paulo: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo”... (Fp 3:13-14a). O Apóstolo nos chama para seguir em frente, com os olhos fixos em Jesus Cristo. O passado serve para nos ensinar que não devemos cometer os erros antigos.

Carlos Amante



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